Queridos Amigos Leitores,
Em 1º lugar, nao sou amigo nem defensor de Jair Bolsonaro. Acho que suas atitudes em relacão ao Golpe Militar de 1964 muito questionavel e lamento profundamente que ele seja a favor do aborto.
Questiono tambem muitas de suas atitudes, discursos e pronunciamentos mas, como ja falei aqui e em outros espacos, acredito -acima de tudo- na Democracia.
Em outras palavras, defendo a liberdade de todos de se pronunciarem. Acho que a exemplo da polis grega, todos devem ter livre acesso aos microfones e pronunciar as suas opinioes abertamente.
Desta forma, defenderei sempre o direito de TODOS, e em defesa disso, que hoje, venho a publico, defender a liberdade de Jair Bolsonaro a falar o que quiser.
Questino muito que os movimentos sociais tenham liberdade e voz para falar o que quiser e que aqueles que são contra não possam ter o mesmo direito.
Assim, da mesma maneira com que a Preta Gil teve total liberdade de condenar veementemente (e com razão) as declaracões do deputado, tambem ele deve ser livre para expressar as suas opiniões.
Senhores, foi gracas a Democracia que o Brasil voltou as urnas em 1989 e elegeu Fernando Collor. Tambem democraticamente Fernando Henrique Cardoso foi eleito em 1994 e 1998. E foi com ampla transparencia que Lula chegou ao Planalto em 2002 e la permaneceu ate 2010.
Repudiemos sim todo preconceito. E nosso sagrado direito constitucional, conseguido a base de muita luta! Mas, que seja garantido a liberdade para que todos falem o que quiser.
Se Bolsonaro merece nota 0 por sua infeliz mensagem, os movimentos sociais merecem ZERO por querer impedir um deputado democraticamente eleito de manifestar a sua voz. Deixem o Bolsonaro falar e repudiem sim o que ele falar errado. Repudiem, não censurem!!! Pois do contrario, corremos o risco de passar a viver em uma Democracia Falha, iniciando um perigoso processo ditadorial de falsa liberdade de imprensa!
Isso não e utopia. Argentina, China, Cuba e Venezuela ja tem a sua imprensa controlada. Sera que o Brasil vai seguir o mesmo caminho...
Um abraco,
Reinaldo Gallo
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