Queridos Amigos,
Nada mais gostoso que conquistar um campeonato estadual. A explicação é simples: nesta competição a gozação é na rua, no dia a dia, com o vizinho, o amigo, o colega de trabalho. A disputa é mais acirrada: pois flamenguistas, vascaínos, botafoguenses e tricolores se cruzam nas ruas com suas camisas e bandeiras coloridas.
A conquista rubro negra também é motivo de comemoração. Foi um campeonato disputadíssimo como há tempos não se vê no Rio! O resultado disputado nos pênaltis foi uma maneira de fechar com chave de ouro. Venceu o time que melhor bateu e ponto final.
O Botafogo lutou até o fim. O ideal é que ambas as equipes pudessem dividir o prêmio. Isto porque se no 1º turno o alvinegro conquistou com justiça o 2º foi ganho pelo rubro negro na base da Raça, Amor e Paixão. Certamente a 12ª camisa (o da torcida) influenciou sim o resultado. Os jogadores sentiram a energia vinda da arquibancada e responderam nas quatro linhas.
Destaque também para o excelente goleiro Bruno. Agarrar 3 pênaltis em uma decisão é algo senscional. Ele tem tudo para entrar no rol dos grandes defensores do Flamengo junto com Júlio César, Gilmar, Raul e -se mantiver a boa forma- poderá chegar à seleção brasileira.
Por fim, também não poderia deixar de mencionar a grande garra de Fábio Luciano. Apesar do cartão vermelho que levou na final, o capitão rubro negro entra para a história como exemplo de garra e liderança. Fábio Luciano foi para esta geração tri o que Dunga foi para a geração tetra de 1994. Não é exagero, apenas uma comparação. Claro que Dunga jogou muito mais bola mas, amor, coragem e determinação ambos demonstraram por suas equipes. Se Dunga levou uma nação nas costas em 1994, Fábio Luciano levou a maior torcida do país nas suas e fez de si sinônimo de liderança. A aposentadoria do capitão é justa embora triste. Ele sai por cima e entra para o rol de líderes.
Parabéns Cuca, parabéns nação rubro negra, o Penta Tri é nosso!!!
Abçs,
Reinaldo Gallo
