domingo, 12 de julho de 2009

15 Anos do Tetra!!!


Queridos Amigos e Amigas,


Hoje ao assistir ao programa, Esporte Espetacular, da Rede Globo, me veio uma doce lembrança: os 15 anos da conquista do Tetra.


Eu estava em casa, naquele dia, assistindo ao jogo pela Globo, ao lado de meu pai e meu irmão. Como sempre: tenso! Preocupado e ansioso pela possibilidade de ver o meu primeiro título mundial (pois o último havia sido em 1970).


O Grito de Galvão Bueno foi o mesmo de milhões de brasileiros (e os do aqui de casa): É Tetra!!! Foi uma emoção, sem igual, uma alegria que explodia do fundo da garganta.


A felicidade era tamanha que eu precisava arrumar uma maneira de colocar tudo aquilo para fora: Foi assim que surgiu: "A Magia do Tetra" o meu 2º artigo publicado em jornais de grande circulação. Com uma emoção ainda maior: As Revistas Veja e Manchete também o postaram, sendo que esta última na íntegra!


Nada melhor, então, que reviver a "Magia do Tetra" republicando-o -15 anos depois- neste blog.


Era a visão de um adolescente de 18 anos, apaixonado pelo seu país e feliz com o título inédito!


A Magia do Tetra


E tudo acabou em pizza! Que bom. A seleção brasileira começou bem: tomou um porre de vodca, devorou camarões, trucidou os vikings, despachou o Tio Sam, deu bananas para a laranja e finalmente, num belo domingo, acabo comendo uma bela macarronada, mamma mia. Sem dúvida, o tetracampeonato do Brasil é o fim de jejum, o fim da tristeza e a concretização de um sonho para muitos jovens: ver seu país campeão. Hoje o brasileiro tem orgulho de ser brasileiro. Afinal, num país onde a miséria predomina, precisávamos de um refresco e este foi o tetra. O mesmo brasileiro que sonhava ver Senna tetracampeão, hoje se alegra ao ver Dunga carregar a taça. Pouco importa, afinal a taça é de Senna, como de Dener, Garrincha...A taça é nossa e agora para a festa ser completa basta o real dar certo. Nosso tetra se resume a uma palavra: raça! A raça dos nossos jogadores e dirigentes trouxe nos trouxe o caneco. Agora é comemorar e esperar 1998. Não é pecado sonhar com o Pentacampeonato.


Revista Manchete, O Leitor em Manchete, p. 47, 30 de julho de 1994, ed. Bloch.Revista Veja, Carta dos Leitores, julho de 1994.Jornal do Brasil e o Globo.